TÉNIS

 

Ao lado de croata, André Sá perde
na estreia de ATP na Alemanha

Vindo de um vice-campeonato no Challenger de Notthingham, brasileiro, que jogou com o croata Marin Cilic como parceiro, acabou eliminado precocemente em Halle

 
André Sá tênis Itajaí (Foto: William Lucas/Inovafoto)

Durou pouco a participação de André Sá no ATP de Halle, na Alemanha. Jogando a categoria duplas, ele e o croata Martin Cilic foram derrotados pela dupla Nicholas Monroe (EUA)/Vasek Pospisil (CAN) por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 4/6 e 10/3.

Depois de um bom primeiro set, o brasileiro e o croata foram envolvidos por Monroe e Pospisil, que ganharam a segunda parcial e arrasaram os rivais no tie-break.

Sá, que já esteve no top-20 do ranking de duplas da ATP (17º em fevereiro de 2009), atualmente é o 71º colocado. Na última semana, o brasileiro foi finalista do Challenger de Notthingham, jogando ao lado do britânico Colin Fleming.

Especialista em piso de grama, Sá tem bons resultados nessa superfície, como a ida às quartas de final em simples em Wimbledon-2002 e a participação nas semifinais de duplas do mesmo Grand Slam, em 2007.

 

Rafael Nadal ganha estátua de saibro pelo nono título em Roland Garros

Espanhol é presenteado pela patrocinadora com obra de comemoração na França

 
rafael nadal estátua roland garros saibro (Foto: Reprodução/Facebook)Número 1 do mundo, Rafael Nadal ganha estátua feita de saibro (Foto: Reprodução/Facebook)

No último domingo, Rafael Nadal conquistou seu nono título do Grand Slam de Roland Garros, na França. E a empresa patrocinadora do melhor tenista do mundo lhe deu um presente especial. O espanhol ganhou uma estátua de saibro vermelho que retrata sua comemoração. Ele derrotou o sérvio Novak Djokovic, por 3 a 1, na decisão deste ano, em Paris.

"Nove títulos na terra batida mais especial. Uma honra que a Nike Tennis fez para mim com esse material #RG14", escreveu Nadal nas redes sociais.

Em dez participações no Grand Slam parisiense, o Touro Miúra ganhou nove títulos, de 2005 a 2014, perdendo apenas em 2009 nas oitavas de final. Com a conquista deste ano, Nadal se iguala ao americano Pete Sampras como o segundo tenista com mais títulos em Grand Slans: 14. Os dois só ficam atrás do suíço Roger Federer, que tem 17 troféus nos quatro maiores torneios do circuito mundial (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open).

Nesta semana, o espanhol já volta a jogar, agora na grama da Alemanha. Ele estreia no ATP 250 de Halle contra o alemão Dustin Brown. O torneio serve como preparação para o Grand Slam de Wimbledon, que começa no dia 23 de junho, na Inglaterra.

 

 

'Na final, não tenho nada a perder', afirma Halep


Paris (França) - Finalista de um Grand Slam pela primeira vez na carreira em Roland Garros, a romena Simona Halep, número 4 do ranking mundial, se mostra ansiosa para o jogo diante da russa Maria Sharapova. Derrotada de virada por Sharapova na final do WTA Premier de Madri no início do mês de maio, Halep espera uma boa partida e destacou seus pontos fortes apresentados especialmente no primeiro set da final do torneio espanhol. Entretanto, ela afirmou que não sabe como reagirá em quadra no jogo mais importante de sua carreira.

“Eu vou lutar por essa revanche. Comecei muito bem em Madri, fiz um bom primeiro set. Eu era muito rápida em quadra e abria os ângulos muito bem. Mas ela voltou muito, muito bem e batendo forte, foi mais forte do que eu naquele momento”, analisou Halep sobre o último confronto diante de Sharapova.

“Agora, eu tenho que ser agressiva, novamente, jogar rápido, com o meu estilo e controlar os nervos. Vai ser um momento difícil para mim. Mas eu tenho que ser feliz e desfrutar. Não posso dizer como me sentirei sábado. Eu não sei como é jogar uma final de um Grand Slam”, completou a jovem jogadora de 22 anos, que diante de uma adversária cinco mais experiente e campeã dos quatro torneios do Grand Slam, induz um favoritismo à russa. “Não tenho nada a perder e vou manter isso em minha mente sempre... Claro que eu sei que vai ser muito difícil de gerir as emoções, mas vou tentar o meu melhor naquele momento”.

Sobre sua partida de semifinal em que venceu a alemã Andrea Petkovic, 27ª do ranking, por 6/2 e 7/6 (7-4), Halep destacou o quanto o seu poder de variação de jogo foi fundamental diante de uma adversária com golpes muito potentes.

“Eu tive alguns planos para durante o jogo, mas apenas quis jogar no meu estilo, ser agressiva e ficar muito próxima da linha de base, mas hoje fiquei um pouco afastada da linha de base. Ela jogou muito bem, é uma jogadora forte, bate muito forte na bola. Então eu precisava manter o foco e lutar por cada bola. Então, acho que fiz muito bem porque no tiebreak precisei mudar um pouco, bati um drop-shot e ela não sabia como continuar no ponto. Acredito que aquele foi um momento importante no segundo set”.

Questionada sobre o que pensou logo após ter finalizado a partida, a romena não soube responder, apenas demonstrou satisfação com o resultado. 

“Minha primeira sensação foi incrível. Eu não sei dizer agora o que eu senti, minha mente bloqueou. Mas é incrível poder jogar a final aqui em Paris. Foi uma partida muito dura e também muito nervosa, mas eu consegui ser mais forte no tiebreak, e pude fechar em dois sets. Eu me sinto muito bem e vai ser incrível jogar uma final de Grand Slam.”



Petkovic lamenta chances perdidas durante 2º set

Paris (França) - Após a queda nas semifinais em Roland Garros, a alemã Andrea Petkovic, 27ª no ranking feminino, lamentou ter feito algumas escolhas erradas em momentos importantes do segundo set, o que na opinião da tenista de 26 anos acabou custando para a eliminação diante da romena Simona Halep, número 4 do mundo, com parciais de 6/2 e 7/6 (7-4) em jogo realizado nesta quinta-feira.

“Estou desapontada porque tive muitas chances no segundo set”, disse Petkovic. “Perdi alguns pontos em que tinha claro na minha cabeça o que eu queria fazer, mas não fiz as escolhas certas. Apenas dois ou três pontos que eu tomei a decisão errada contra uma jogadora como a Simona, uma top 5, o set vai embora”, completou a jogadora alemã.

Conhecida por seu estilo de jogo mais agressivo, Petkovic comentou que teve dificuldades para encontrar seu melhor ritmo no início da partida, permitindo que a romena abrisse larga vantagem durante o primeiro set e ressaltou a importância de ter conseguido impor seu estilo de jogo na segunda parcial para equilibrar as ações diante de uma adversária tão habilidosa.

“No primeiro set, a Simona jogou um ótimo tênis e tive dificuldade de encontrar o meu ritmo e problemas com o trabalho de pés... Mas ela jogou muito bem, estava pegando a bola cedo, dominando a partida e conseguindo ótimos ângulos”, disse a alemã. “Quando encontrei o meu ritmo, estava jogando mais agressiva e assumi o controle do jogo. Contra a Simona é necessário ser agressiva para que ela não tenha tempo de fazer seu jogo, porque ela começa a abrir muito a quadra, é um jogo muito inteligente. Ela realmente usa a quadra toda”.

Apesar da decepção com a derrota e as oportunidades perdidas, Petkovic destacou o saldo positivo em jogar sua primeira semifinal de Slam. De volta ao top 20 do ranking mundial após passar por duas cirurgias no joelho e tornozelo, além de uma fratura nas costas, a alemã acredita que a experiência adquirida nesta quinta-feira será de suma importância para que ela volte a estar em decisões de grandes torneios. “Esse jogo realmente me mostrou o que eu preciso trabalhar para ser uma melhor jogadora e voltar a chegar às fases finais de um Grand Slam com mais frequência”.



Nadal e Murray fazem duelo de opostos na semi

Paris (França) - A segunda semifinal desta sexta-feira, que começará às 8h (horário de Brasília) com o duelo entre Novak Djokovic e Ernests Gulbis, terá dois jogadores com vasto currículo, mas em situações opostas quando o assunto é Roland Garros. Enquanto o espanhol Rafael Nadal vai em busca de sua nona conquista, o britânico Andy Murray persegue uma final inédita para ele no saibro parisiense.

Pela segunda vez na carreira o escocês de Dunblane conseguiu ir tão longe no segundo Grand Slam da temporada, repetindo o feito de 2011. Campeão do US Open (2012) e de Wimbledon (2013) e vice no Australian Open (2013, 2012 e 2010), Murray ainda não sabe o que é disputar uma final em Roland Garros. Além das duas semifinais que já conseguiu, ele tem duas quartas e uma oitavas como resultados mais expressivos.

Seu adversário na semi desta sexta tem uma enorme coleção de vitórias no saibro parisiense. Nadal já venceu o torneio em oito oportunidades e só foi derrotado uma vez em Roland Garros, caindo diante do sueco Robin Soderlin, nas oitavas de final em 2009. Desde então, ele soma 32 vitórias seguidas na competição e pode ampliar ainda mais a sequência, que já é a maior do evento e a terceira maior em Slam.

Outro ponto favorável para Nadal no confronto com Murray é o retrospecto entre os dois, no qual o canhoto de Mallorca tem 14 vitórias e apenas cinco derrotas. No saibro, a vantagem do número 1 do mundo é ainda maior, com triunfos nas cinco vezes que mediu forças com o britânico neste tipo de piso.

Veja o retrospecto geral dos dois:

Nadal 14 x 5 Murray
2014 – Masters 1000 de Roma (saibro) – quartas de final – Nadal 1/6 6/3 7/5
2012 – Masters 1000 de Miami (sintético) – semifinal – Murray (w.o.)
2011 – ATP 500 de Tóquio (sintético) – final – Murray 3/6 6/2 6/0
2011 – US Open (sintético) – semifinal – Nadal 6/4 6/2 3/6 6/2
2011 – Wimbledon (grama) – semifinal – Nadal 5/7 6/2 6/2 6/4
2011 – Roland Garros (saibro) – semifinal – Nadal 6/4 7/5 6/4
2011 – Masters 1000 de Monte Carlo (saibro) – semifinal – Nadal 6/4 2/6 6/1
2010 – ATP Finals (sintético) – semifinal – Nadal 7/6(5) 3/6 7/6(6)
2010 – Masters 1000 de Toronto (sintético) – semifinal – Murray 6/3 6/4
2010 – Wimbledon (grama) – semifinal – Nadal 6/4 7/6(6) 6/4
2010 – Australian Open (sintético) – quartas de final – Murray 6/3 7/6(2) 3/0 des.
2009 – Masters 1000 de Monte Carlo (saibro) – semifinal – Nadal 6/2 7/6(4)
2009 – Masters 1000 de Indian Wells (sintético) – final – Nadal 6/1 6/2
2009 – ATP 500 de Roterdã (sintético) – final – Murray 6/3 4/6 6/0
2008 – US Open (sintético) – semifinal – Murray 6/2 7/6(5) 4/6 6/4
2008 – Masters de Toronto (sintético) – semifinal – Nadal 7/6(2) 6/3
2008 – Wimbledon (grama) – quartas de final – Nadal 6/3 6/2 6/4
2008 – Masters de Hamburgo (saibro) – oitavas de final – Nadal 6/3 6/2
2007 – Masters de Madri (sintético) – oitavas de final – Nadal 7/6(5) 6/4
2007 – Australian Open (sintético) – oitavas de final – Nadal 6/7(3) 6/4 4/6 6/3 6/1